Adorei as dicas, e não pude deixar de partilhar.
Se pensarmos que num pão que fazemos em casa colocamos 1 a 2 colheres (chá) de fermento seco, o que equivale a 15-20g do fermento biológico fresco, imaginem a quantidade que uma padaria deve gastar. Pois é, eles não gastam nem metade dessa nossa quantidade prevista. Usam - e usam muito bem - a capacidade de reprodução das leveduras e bactérias contidas no fermento biológico, acrescentando pouco fermento fresco (novo) de cada vez.
Genericamente podem ser tomados 4 formas de elaboração da massa de pão:
1- Normal. Misturando todos os ingredientes para a massa de pão, incluindo o fermento. Esta massa irá levedar e o procedimento é o normal.
2- Esponja. Faz-se uma pré-mistura com parte dos ingredientes da massa final. Água, farinha, fermento e açúcar (se estiver incluído nos ingredientes do pão). Esta pequena quantidade de massa irá fermentar durante 30min.-1h e depois será acrescentada dos restantes ingredientes/quantidades.
3- Massa velha. Retira-se uma pequena bola de massa pronta e guarda-se envolvida em papel vegetal e alumínio, ou película aderente ou mesmo caixa plástica, no frigorífico. Irá ser incluída 1-2 dias mais tarde noutra massa de pão. Aquando da elaboração da nova massa retira-se no final uma porção equivalente à massa velha e guarda-se para a próxima panificação.
4- Isco ou Massa azeda. Prepara-se de propósito uma pequena quantidade de massa, um pouco mais líquida que a de pão, fermenta em frasco aberto e mantém-se num frasco hermético de boca larga, no frigorífico. Antes de retirar uma parte deste isto para ser incluído numa nova massa, mexe-se para envolver e acrescenta-se mais farinha e água para alimentar o isco.
No método da esponja, tenta-se acelerar o processo de fermentação, pois em pouca massa, existe uma grande quantidade de fermento. Tenta-se criar um ambiente muito favorável à fermentação, pelo que a água usada é muitas vezes morna e coloca-se 1-2 colheres (sopa) de açúcar. No entanto, na maior parte dos casos, pouco tempo depois acrescenta-se o resto da massa, pelo que a fermentação é um pouco maior que a tradicional, mas não muito.
Nalguns pães esta esponja fermenta 2h - poolish (para pão francês) e 36h - biga (para pão italiano).
No caso da massa velha e do isco, a fermentação da massa é mais prolongada, pelo que ganhará um sabor mais intenso e característico. Irão acumular-se os produtos da fermentação que para além de gases são também ácidos, como o láctico ou o butírico.
Na prática, o fermento multiplicado, no final de muitas massas tende a ficar menos eficaz, por isso nas padarias se acrescenta uma pequena porção de fermento novo à massa. Em casa, para um pão, podemos usar o processo da massa velha, durante muitos pães sem essa necessidade.
Tem vantagens, na MFP, pois não se usa o açúcar típico para acelerar o processo de fermentação.
A massa velha pode permanecer no frigorífico 2 dias, se for para guardar mais tempo pode-se congelar. Para usar, descongelar no dia anterior, no frigorífico e mantê-la à temperatura ambiente 2h.
No método do isco, este fica a fermentar num frasco largo, apenas tapado com um pano, durante 48h-5dias, sendo usado de imediato ou refrigerado no frigorífico até 2 semanas. Sempre que se usa parte do isco e se alimenta com quantidade equivalente de farinha e água, este deve fermentar novamente apenas tapado com um pano durante 12-24h.
Nas padarias, ao utilizarem-se estes métodos, o pão produzido terá um sabor próprio e que não se consegue imitar. Chamar-se-á a este pão, e com toda a razão de o ser - Pão da casa, ou Pão caseiro. É como se cada padaria houvesse um aviário, neste caso não de aves, nem sequer animais, mas sim de leveduras (fungos) e bactérias. Cada uma produz o seu próprio fermento.
Poupa-se fermento e ganha-se sabor, tempo e clientela.
Ver também as outras Dicas de MFP. - Publicado 13/09/2008 15:39:00 De Pão, Bolos e Cia. (Visitar o site)
Fonte - Petit Chef
Ser saudável depende, não só daquilo que ingerimos, mas também da forma como o fazemos. O prazer de comer está em alimentarmos o corpo juntamente com o prazer de alimentarmos a alma.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
sábado, 17 de julho de 2010
Chutney de pimenta
D I V I N A L !!!!
Seu sabor é agridoce e serve de acompanhamento para carnes. Ele também pode ser servido com pães, como um antepasto, ou usado como tempero em outros preparos. A receita é do chef Renato Caleffi, do Le Manjue Bistrô, em São Paulo
Ingredientes
• 1 xícara de chá de pimenta dedo-de-moça (cortar ao meio, tirar as sementes e depois dividir em quatro partes)
• 5 colheres de sopa de azeite
• 2 canelas em pau
• 5 cravos
• 3 sementes de cardamomo
• 1 colher de chá de cominho em grãos
• 2 cebolas cortadas em tiras finas
• 5 colheres de sopa de vinagre
• 5 colheres de açúcar mascavo
• 1 colher de chá de páprica doce
• 1 colher de chá de gengibre ralado
Modo de preparo
Escalde as pimentas com água fervente e deixe escorrer. Coloque o azeite em uma panela alta e, ao esquentar, adicione as especiarias (canela, cravo, cardamomo, cominho). Em seguida acrescente as pimentas e as cebolas. Coloque o vinagre e o açúcar mascavo. Adicione a páprica doce e o gengibre. Deixe apurar em fogo lento por pelo menos uma hora. Se precisar corrigir o açúcar e a cor, adicione um pouco mais de açúcar mascavo.
Fonte: Saude Abril
Seu sabor é agridoce e serve de acompanhamento para carnes. Ele também pode ser servido com pães, como um antepasto, ou usado como tempero em outros preparos. A receita é do chef Renato Caleffi, do Le Manjue Bistrô, em São Paulo
Ingredientes
• 1 xícara de chá de pimenta dedo-de-moça (cortar ao meio, tirar as sementes e depois dividir em quatro partes)
• 5 colheres de sopa de azeite
• 2 canelas em pau
• 5 cravos
• 3 sementes de cardamomo
• 1 colher de chá de cominho em grãos
• 2 cebolas cortadas em tiras finas
• 5 colheres de sopa de vinagre
• 5 colheres de açúcar mascavo
• 1 colher de chá de páprica doce
• 1 colher de chá de gengibre ralado
Modo de preparo
Escalde as pimentas com água fervente e deixe escorrer. Coloque o azeite em uma panela alta e, ao esquentar, adicione as especiarias (canela, cravo, cardamomo, cominho). Em seguida acrescente as pimentas e as cebolas. Coloque o vinagre e o açúcar mascavo. Adicione a páprica doce e o gengibre. Deixe apurar em fogo lento por pelo menos uma hora. Se precisar corrigir o açúcar e a cor, adicione um pouco mais de açúcar mascavo.
Fonte: Saude Abril
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