quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Bacalhau à Braz

Ingredientes:

1 Kg bacalhau
1 Kg batatas
3 cebolas cebolas
1 alho
4 ovos
4 dl azeite
Azeitonas pretas q.b.
Tomate cereja q.b.
Sal q.b.
Pimenta q.b.

Modo de Preparar:

O Bacalhau deve ser demolhado, as pele e as espinhas retiradas e por fim desfiado.

As cebolas são cortadas em rodelas e neste caso cortei as batatas no ralador, ficando palitos bem finos e fritei em azeite. (reserve)

Em um tacho, coloque o azeite, o alho inteiro e as cebolas e deixe alourar, em seguida coloquei o bacalhau e deixei fritar um pouco alourando ligeiramente.

Por fim bato os ovos e verto-os para o tacho onde tenho o outros ingredientes todos, inclusive as batatas. Atenção ao lume, deve estar bem baixo, pois os ovos tem de ficar macios

Serve-se de imediato.

Decorei com azeitonas pretas e tomate cereja.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Brigadeiros e as suas variações


Ingredientes
100g chocolate em pó
2 colheres de sopa de manteiga
2 latas pequenas de Leite condensado
2 colheres de sopa de leite fresco
Chocolate granulado q.b.
açúcar cristal q.b.
Óleo: q.b.

Modo de fazer
Numa panela em fogo baixo, colocar o leite condensado e a manteiga, misturando o leite fresco onde desfez o chocolate em pó.
Mexer até soltar do fundo.
Colocar a massa em uma pedra mármore untada com óleo.
Untar as mãos em óleo (ou mesmo água) e fazer as bolinhas todas do mesmo tamanho, passar pelo chocolate granulado e colocar nas forminhas de papel.


NOTA:
Variações.
1- fazer o brigadeiro sem o chocolate, passar as bolinhas por açúcar cristal.
2- fazer metade de receita com chocolate e outra metade sem, fazer as bolinhas menores e junta-las no fim, o efeito é uma bolinha metade branca metade preta.
Hoje já há latas prontas, mas eu ainda prefiro o velho modo tradicional.


Fotografia do site : Leite condensado

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Bife, arroz e salada


Hoje almocei sozinha, por isso mesmo achei que merecia uma comidinha no minino simpática.
Salada de rúcula com tomate cereja.
Arroz frito, super solto.
Bife bem suculento somente selado.
Adoro rucula, esta era selvagem, com tomates cerejas, temperada com um bom azeite, vinagre balsámico (Manicardi 12 anos - Aceto balsamico di moderna) e umas pedrinhas de sal grosso.
O arroz fiz a moda brasileira, refoguei um dente de alho, meia cebola em óleo, assim que a cebola murchou coloquei o arroz e fritei até ficar com uma cor leitosa, não pode queimar, cobri com água e assim que começou a ferver baixei o fogo e deixei secar.
O bife foi do talho do Pingo Doce em frente de casa, desde que mudou o logótipo, a qualidade melhorou sensivelmente, eu nunca comprava carne no Pingo Doce e hoje comprei bife do acem e fiquei satisfeita.
Temperei a carne crua com pimenta moida na hora, alho picado e limão, nunca devemos colocar o sal na carne crua, só qdo estiver na frigideira, o sal é higroscópico (absorve a humidade), é consequentemente se posto antes seca a carne.
Aqueço a frigideira antes mesmo de colocar a manteiga e umas gotas de oleo, depois só selo o bife, pois só se o bife ficar selado dos dois lados é que ira manter toda o seu sumo no interior.
Para selar um bife alto, ponho na frigideira bem quente e deixo um ou dois minutos de cada lado, para criar uma crosta crocante, depois abaixo o fogo se quiser o bife medio ou bem passado.
Ficou óptimo.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Caldo de abobora com ervas alentejanas

Trouxe do monte alentejano vários pezinhos de Segurelha, são minúsculos e só dois "pegaram", mas eu estou radiante.

Segurelha ou Satureja Hortensis pertence a família das labiadas, é originária na Europa. Tem as folhas pequenas e pontiagudas e sua cor é de um verde seco, suas flores (brancas ou lilás) são bem pequenas.

Seu sabor assemelha-se bastante ao do tomilho, porém ligeiramente mais picante. É um condimento comum no Alentejo, assim como a alfavaca, o tomilho, a hortelã , o manjericão, o poejo, a manjerona, o oregano e o alecrim entre tantas outras ervas aromáticas existentes no Alentejo, tem um aroma quente e um sabor que vai do picante ao amargo, a segurelha é também usada em Itália e em França.

Em termos de fitoterapia é um estimulante, tem uma acção tonificante e fortalecedora, alem de ser um óptimo digestivo.

Carcopino (1939), ao descrever a vida quotidiana em Roma, cita algumas plantas aromáticas e/ou medicinais nomeadamente as malvas (Malvaceae), com efeito laxativo, e a hortelã (desconhece-se se será a hortelã-romana-delaguna ou a hortelã-francesa - Balsamita suaveolens Perr., in Feijão, 1961). Porém, segundo Saramago (1997), foi no Alentejo que "os romanos tiveram notícia de uma quantidade apreciável de ervas aromáticas que a cozinha romana desconhecia: hortelã-da-ribeira (Mentha rotundifolia (L.) Hudson), segurelha (Satureja hortensis L.) ou poejos (Mentha pulegium L.)". Note-se que de acordo com este autor existem registos da ocorrência de poejo na região do Alentejo desde as culturas dolménicas (aproximadamente 2000 AC.)*.

* fonte: Mirobriga

Ganhei uma belíssima abóbora, e nada melhor que um caldo de Abobora com sabor a férias.

Fiz um refogado com azeite selecção frutado fresco, muita cebola cortada as rodelas e alho picado grosseiramente. No pilão de pedra, bati um molho de poejos, uma mão cheia de segurelha e ainda juntei uma maço de coentros, no refogado coloquei semola de milho, mexi bem, acrescentei ao poucos um copo de água e reservei.

A parte fiz um caldo de abóbora, tirei uma boa talhada da abóbora, descasquei e cortei em cubos pequenos e cozi num pouco de leite temperado com sal, depois de cozida e triturada acrescentei ao caldo que estava reservado.
Decorei com um fio de natas frescas.

Ficam aqui os ingredientes:
500g de abóbora.
2 cebolas grandes
3 dente de alho.
1/2 chávena de semola de milho.
1 chávena de leite gordo
1 ramo de coentros.
1 mão de segurelha fresca
1 molho de poejo
agua q.b.
Azeite q.b.
sal q.b.
natas q.b.

domingo, 17 de agosto de 2008

Paginas Amarelas e Mãe babada....

Acho justo puxar as brasas para as nossas sardinhas.

Estamos no verão, todos somos mais generosos, portanto resolvi ajudar na divulgação do trabalho do meu filho para o concurso das Paginas Amarelas.

Ele e os amigos fizeram o filme "Pa Yah! " e agora precisam de votos, é só clicar na estrelinha vermelha por baixo do filme

http://www.quenteseboas.pt/index.php?option=com_seyret&task=videodirectlink&id=169

Vá lá, vote nos miúdos.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Tiramissu da vovó Chiquinha com Mascarpone caseiro

Minha avó era de família Paulista quatrocentona, meu avô descendente de Italianos, saídos de MALITO, aldeia aos pés de CONSENZA, cidade importante da CALÁBRIA. É dai que vem o meu "LUCA".
Essa receita de Tiramissu era uma especialidade da família, eu adorava.

Ingredientes
1 pacote de palitos "La Reine" ou de biscoito tipo champanhe
5 ovos inteiros
7 colheres de sopa de açúcar
500g de queijo mascarpone (para um tiramissu fingido pode ser substituído por ricota)
1 chávena de chá de café forte
1 cálice de rum
1 pacote de natas fresca (Creme de Leite)

Preparação
Bata bem as gemas com o 6 colheres de sopa de açúcar até ficar uma creme quase branco. Acrescente o queijo e volte a bater até obter novamente um creme homogéneo.

Bata as claras em castelo (devem ficar bem firmes), envolva as claras no creme, atenção para não perder volume.

Bata as natas até obter chantilly, juntar uma colher de sopa de açúcar.

Misture os líquidos e passe os palitos "la Reine"pela mistura, um a um, forre o fundo de um pirex. Cubra com o creme e repita a operação. A penúltima camada deve ser de creme e a última de chantilly.

Deixar no frigorífico algumas horas, até gelar, para servir decore com chocolate em pó.

NOTA: Receita para Mascarpone caseiro

Não é fácil encontrar o mascarpone, e na verdade eu nem procuro pois minha mãe usava a receita da minha avó é dizia que era bem parecido com o mascarpone original.
Faço assim:

Em 2 litros de leite fresco (não uso longa vida) coloco uma colher de café de sumo de limão, deixo dentro do forno (desligado - por 8 horas) normalmente faço antes de deitar e tiro quando levanto.

Depois coloco o leite já talhado num pano de prato e deixo pendurado (não espremo) por 24 horas... Não esqueça que o soro vai pingar.

No dia seguinte, se não devorar a ricota fresca, faço o mascarpone:

Junto 4 colheres de açúcar bem fino e um pacote (200ml) de natas frescas (aqui não existe creme de leite) .

Bate-se tudo muito bem por um bons minutos...

Fica óptimo, e não da trabalho nenhum é só um pouco demorado.