Lenda, é? Pois sim. Contam que o Diabo
ficou doente de inveja quando Deus criou Adão e Eva, seus seres mais perfeitos, e resolveu se vingar. Destruindo-os, é claro.
Mas tinha que ser lentamente, de um jeito bem sutil, bem inocente, pra ninguém desconfiar; e com alguma coisa muito gostosa. Inventou o açúcar. E logo espalhou um pouco na terra, de forma que todos os seus rebentos tivessem um gostinho ligeiramente doce.
Foi aí que aconteceu o episódio da maçã. Não tinha aquela história de fruto proibido, serpente e coisa e tal? Pois eram artes do Demo. E Eva não só seduziu Adão, como já na primeira mamada passou pro filho o prazer do doce na boca. Como comia frutas, a Eva!
Deus, que naqueles tempos ainda era meio sujeito a crises de mau humor, ficou danado. Falou, explicou lá da maneira dele que o amargor da vida é que era o quente, depois esbravejou, chegou a proibir a coisa, não conseguiu nada e acabou expulsando os três do Paraíso.
Eles foram embora tristes que só vendo.
Andaram, andaram e finalmente chegaram na Índia, embora também se diga que foi no Egito, e armaram um ranchinho ao lado de um canavial.
Claro que o Diabo, esse imoral, estava por trás de tudo; um dia se disfarçou de pedra e esmagou uma vara de cana de um modo que o caldo foi espirrar bem na boca do Adão.
Cana, pra que te quero? Virava caldo, o caldo secava, sobravam umas pedras doces no fundo. Às vezes ficavam cheias de formigas e Adão reclamava um pouco, mas comia do mesmo jeito. Às vezes comia tanto que chegava em casa meio torto e Eva resmungava um bocado, se lembrando nessas horas de Deus e achando que ali tinha coisa.
Deus tudo via e tudo sabia. Só que tinha decidido deixar o barco correr. Não dera a eles o precioso bem da inteligência? Pois eles que se virassem.
— Oh, Senhor! — protestavam os anjos. — Mas assim vai ficar tudo do jeito que o Diabo gosta!
Deus, nem te ligo. Se fazia de surdo. Mesmo porque andava muito ocupado planejando a era de Peixes, por coincidência esta que está terminando agora e que é curiosamente simbolizada por um bicho que morre pela boca.
— Terra à vistaaa! — grita o marujo lá do alto da gávea.
— Ó Manoel, traz as mudinhas de cana! — grita o comandante lá pro fundo do porão.
Andavam com elas a bordo, os portugueses, por volta de 1500. O açúcar importado do Oriente era a droga mais cara e cobiçada da Europa. Tinham que encontrar outros solos tropicais para plantá-la.
Aí descobriram a América.
Só que era preciso preparar a terra, plantar, limpar, cortar, moer, arre. Coisa demais para europeus encalorados. Onde era mesmo que tinha um povo capaz de dar esse duro sem se acabar? Como? Logo ali, na África?
Ora, pois. Foi assim, com os africanos, que os europeus fizeram a América.
Pão de mel do Elias e da Marly
5 xícaras de farinha de trigo integral, ou
4 de trigo e 1 de aveia, fubá ou trigo-sarraceno
1 xícara de melado
1/2 xícara de mel
2 colheres de chá de bicarbonato
2 colheres de sopa de cacau
noz-moscada
casca de laranja ralada
gengibre ralado
castanhas e frutas secas a gosto
2 copos de suco ou chá
Misture tudo; a consistência deve ficar pastosa. Asse em fôrma untada e forno brando por 40 minutos.
Biscoitos de gergelim
1 xícara de sementes de gergelim
1 1/2 xícara de farinha de trigo integral
1xícara de aveia de flocos
1/2 xícara de óleo de milho gelado
1/2 a 1 xícara de suco, água ou chá de stévia
2 colheres de sopa de tahine
1 colherinha de canela em pó
1 pitada de sal
Primeiro toste o gergelim e bata no liquidificador ou moa no suribachi japonês; depois bata os ingredientes molhados até obter um creme; aí misture o resto todo. Faça rolinhos compridos, embrulhe em papel-manteiga e deixe gelar meia hora para ficarem firmes. Corte em fatias e asse de 10 a 15 minutos.
Mousse de goiaba
Aviso: o segredo é a peneira. Porque você pega uns 2 quilos de goiabas maduras, corta em 4 e põe na panela, espalhando por cima 1 colher de chá de misso diluída num pouquinho d’água. Fogo baixo; tampa. Quando as goiabas estiverem quase desmanchando, passe na peneira. Dissolva então meio pacotinho de gelatina ágar-ágar num pouco de água ou chá de stévia, misture ao creme e leve ao fogo para engrossar um pouco. Em vez de gelatina pode ser 1 colher de sopa de araruta. Ferveu, cozinhe mais 1 minuto e apague o fogo. Sirva gelada.
Fonte: Corre Cotia
ficou doente de inveja quando Deus criou Adão e Eva, seus seres mais perfeitos, e resolveu se vingar. Destruindo-os, é claro.
Mas tinha que ser lentamente, de um jeito bem sutil, bem inocente, pra ninguém desconfiar; e com alguma coisa muito gostosa. Inventou o açúcar. E logo espalhou um pouco na terra, de forma que todos os seus rebentos tivessem um gostinho ligeiramente doce.
Foi aí que aconteceu o episódio da maçã. Não tinha aquela história de fruto proibido, serpente e coisa e tal? Pois eram artes do Demo. E Eva não só seduziu Adão, como já na primeira mamada passou pro filho o prazer do doce na boca. Como comia frutas, a Eva!
Deus, que naqueles tempos ainda era meio sujeito a crises de mau humor, ficou danado. Falou, explicou lá da maneira dele que o amargor da vida é que era o quente, depois esbravejou, chegou a proibir a coisa, não conseguiu nada e acabou expulsando os três do Paraíso.
Eles foram embora tristes que só vendo.
Andaram, andaram e finalmente chegaram na Índia, embora também se diga que foi no Egito, e armaram um ranchinho ao lado de um canavial.
Claro que o Diabo, esse imoral, estava por trás de tudo; um dia se disfarçou de pedra e esmagou uma vara de cana de um modo que o caldo foi espirrar bem na boca do Adão.
Cana, pra que te quero? Virava caldo, o caldo secava, sobravam umas pedras doces no fundo. Às vezes ficavam cheias de formigas e Adão reclamava um pouco, mas comia do mesmo jeito. Às vezes comia tanto que chegava em casa meio torto e Eva resmungava um bocado, se lembrando nessas horas de Deus e achando que ali tinha coisa.
Deus tudo via e tudo sabia. Só que tinha decidido deixar o barco correr. Não dera a eles o precioso bem da inteligência? Pois eles que se virassem.
— Oh, Senhor! — protestavam os anjos. — Mas assim vai ficar tudo do jeito que o Diabo gosta!
Deus, nem te ligo. Se fazia de surdo. Mesmo porque andava muito ocupado planejando a era de Peixes, por coincidência esta que está terminando agora e que é curiosamente simbolizada por um bicho que morre pela boca.
— Terra à vistaaa! — grita o marujo lá do alto da gávea.
— Ó Manoel, traz as mudinhas de cana! — grita o comandante lá pro fundo do porão.
Andavam com elas a bordo, os portugueses, por volta de 1500. O açúcar importado do Oriente era a droga mais cara e cobiçada da Europa. Tinham que encontrar outros solos tropicais para plantá-la.
Aí descobriram a América.
Só que era preciso preparar a terra, plantar, limpar, cortar, moer, arre. Coisa demais para europeus encalorados. Onde era mesmo que tinha um povo capaz de dar esse duro sem se acabar? Como? Logo ali, na África?
Ora, pois. Foi assim, com os africanos, que os europeus fizeram a América.
Pão de mel do Elias e da Marly
5 xícaras de farinha de trigo integral, ou
4 de trigo e 1 de aveia, fubá ou trigo-sarraceno
1 xícara de melado
1/2 xícara de mel
2 colheres de chá de bicarbonato
2 colheres de sopa de cacau
noz-moscada
casca de laranja ralada
gengibre ralado
castanhas e frutas secas a gosto
2 copos de suco ou chá
Misture tudo; a consistência deve ficar pastosa. Asse em fôrma untada e forno brando por 40 minutos.
Biscoitos de gergelim
1 xícara de sementes de gergelim
1 1/2 xícara de farinha de trigo integral
1xícara de aveia de flocos
1/2 xícara de óleo de milho gelado
1/2 a 1 xícara de suco, água ou chá de stévia
2 colheres de sopa de tahine
1 colherinha de canela em pó
1 pitada de sal
Primeiro toste o gergelim e bata no liquidificador ou moa no suribachi japonês; depois bata os ingredientes molhados até obter um creme; aí misture o resto todo. Faça rolinhos compridos, embrulhe em papel-manteiga e deixe gelar meia hora para ficarem firmes. Corte em fatias e asse de 10 a 15 minutos.
Mousse de goiaba
Aviso: o segredo é a peneira. Porque você pega uns 2 quilos de goiabas maduras, corta em 4 e põe na panela, espalhando por cima 1 colher de chá de misso diluída num pouquinho d’água. Fogo baixo; tampa. Quando as goiabas estiverem quase desmanchando, passe na peneira. Dissolva então meio pacotinho de gelatina ágar-ágar num pouco de água ou chá de stévia, misture ao creme e leve ao fogo para engrossar um pouco. Em vez de gelatina pode ser 1 colher de sopa de araruta. Ferveu, cozinhe mais 1 minuto e apague o fogo. Sirva gelada.
Fonte: Corre Cotia
3 comentários:
Mais que as receitas eu gostei da história divertida :)
Gostei de tudo, da historia e das receitas, beijinhos
Historia divertida e receitas deliciosas. Essa mousse de goiaba deve ser o maximo.
Beijos
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